Existe alguma coisa entre a gente que me desacomoda,
Que me desassossega...
É como uma dança, quando meu passo deve ser o de cair, perder o eixo, desequilibrar, para que no próximo movimento teus braços sejam os salvadores, segurando-me da queda iminente, dando à performance o seu ápice: a adrenalina esperada por todos.
Algo errado: a adrenalina me faz chorar, e, o que é pior: eu não sei dançar...
Nem sabia sequer que estava dançando.
Perco-me no meio. Perco o sono, a saúde e a sensatez
Digo coisas que nem penso e penso em coisas que nem sinto...
Isso tudo me desacomoda e me desidrata.
Solução: fugir?
Já era.
Não quero SOLUÇÕES...
Te amo e quero viver no presente.
Me desvencilhando dos elos, da dúzia de elos
Renúncia:
Choro...
E entre uma lágrima e outra: apenas SOLUCINHOS
sexta-feira, 27 de março de 2009
sábado, 3 de janeiro de 2009
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Saudade
Sinto saudades de todos, que alguma vez cruzaram o meu caminho
Sinto saudade daquilo que me fez rir ou chorar, não importa: me fez sentir viva
Sinto saudades do instante, daquele que se acabou assim que escrevi a letra anterior ao ponto.
Sinto saudades porque já foi...
do que virá: espera
do que está sendo... zuft... sumiu e... sumiu de novo!!
O ar entra e sai do meu peito sem que eu precise lembrar
Fora isso, ainda existem "crises de asma",
alterando as sentenças!
"Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar
eu salvava a mim mesma lá do fundo do mar"...
glub..
Sinto saudade daquilo que me fez rir ou chorar, não importa: me fez sentir viva
Sinto saudades do instante, daquele que se acabou assim que escrevi a letra anterior ao ponto.
Sinto saudades porque já foi...
do que virá: espera
do que está sendo... zuft... sumiu e... sumiu de novo!!
O ar entra e sai do meu peito sem que eu precise lembrar
Fora isso, ainda existem "crises de asma",
alterando as sentenças!
"Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar
eu salvava a mim mesma lá do fundo do mar"...
glub..
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Rasgos
Porque certas coisas chegam, invadem, tomam espaço e rasgam
Sangram, tomam forma e desaparecem
evaporam feito o suor da fronte
Que após o choque com um vento frio
Some no ar,
No contato com a atmosfera
Ninguém ao menos sabe que ele existiu
Fica apenas a lembrança daquilo que foi forte, quente, mas que sumiu
Certos dias são tristes
Frios
Gelados ao contraste do sol que brilha lá fora, mas que é incapaz de alegrar um coração perdido
Não falo apenas de amores
São coisas mais profundas
Queria ser apenas observadora desse intenso vulcão
Que penetra meu peito como lavas densas
Olho então pra tudo isso
E derreto junto...
Não posso querer soluções porque minha curiosidade de querer descobrir o mundo, as coisas da vida, do tempo, da existência já me mostrou que a resolução de alguma coisa é um caminho também tortuoso,
Simplesmente porque inexiste...
Queria apenas pousar meu corpo no mar
Flutuar com as ondas e apreciar o céu
Sentir que o sol toca o meu corpo
De verdade
O passo do instante
Atenta e dormente
Paradoxalmente
Imersa nesta massa borbulhante
Esperando passar
Sangram, tomam forma e desaparecem
evaporam feito o suor da fronte
Que após o choque com um vento frio
Some no ar,
No contato com a atmosfera
Ninguém ao menos sabe que ele existiu
Fica apenas a lembrança daquilo que foi forte, quente, mas que sumiu
Certos dias são tristes
Frios
Gelados ao contraste do sol que brilha lá fora, mas que é incapaz de alegrar um coração perdido
Não falo apenas de amores
São coisas mais profundas
Queria ser apenas observadora desse intenso vulcão
Que penetra meu peito como lavas densas
Olho então pra tudo isso
E derreto junto...
Não posso querer soluções porque minha curiosidade de querer descobrir o mundo, as coisas da vida, do tempo, da existência já me mostrou que a resolução de alguma coisa é um caminho também tortuoso,
Simplesmente porque inexiste...
Queria apenas pousar meu corpo no mar
Flutuar com as ondas e apreciar o céu
Sentir que o sol toca o meu corpo
De verdade
O passo do instante
Atenta e dormente
Paradoxalmente
Imersa nesta massa borbulhante
Esperando passar
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
d-e-z-e-s-s-e-t-e d-e s-e-t-em-b-r-o, e aqui estou eu, no mesmo lugar
Fui, andei, corri, chorei e, retornei...
Daqui nunca quis ir embora
Ouço vozes vindas do infinito e... PRESENTE!
E pro infinito não tenho mais pressa, quero ficar aqui.
Sentir cada momento, com toda a sua intensidade
porque o vazio não é algo que possamos falar
Porque não importa a ausência de significados,
pois só percebo a ausência quando me manifesto como presença
E assim o vazio é apenas nostalgia
De um lugar em que não estamos
A vida é completa
Completamente preenchida
Transbordante
Estonteante
hoje sou o encontro
a cada instante
o caos é também criação
e é dele que tudo surge
e também nele tudo se acaba
t-R-A-n-S-f-o-R-m-a-Ç-ã-o
Fui, andei, corri, chorei e, retornei...
Daqui nunca quis ir embora
Ouço vozes vindas do infinito e... PRESENTE!
E pro infinito não tenho mais pressa, quero ficar aqui.
Sentir cada momento, com toda a sua intensidade
porque o vazio não é algo que possamos falar
Porque não importa a ausência de significados,
pois só percebo a ausência quando me manifesto como presença
E assim o vazio é apenas nostalgia
De um lugar em que não estamos
A vida é completa
Completamente preenchida
Transbordante
Estonteante
hoje sou o encontro
a cada instante
o caos é também criação
e é dele que tudo surge
e também nele tudo se acaba
t-R-A-n-S-f-o-R-m-a-Ç-ã-o
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
sábado, 24 de maio de 2008
Um trenzim...
ai.. Ai.. uai...
arf
humm
ah...
hã...
hummm
ahãn!
quê?
é...
bem...
quem sabe...
xi...
de novo:
bem, que tal...?
é... a gente...?
hum...
putz
travei!
arf
humm
ah...
hã...
hummm
ahãn!
quê?
é...
bem...
quem sabe...
xi...
de novo:
bem, que tal...?
é... a gente...?
hum...
putz
travei!
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